No 2º encontro da APEOP (Associação Profissional de Especialistas em Organização e Produtividade), Paula Moreira, Diretora Comercial e Gerente do Grupo PMR, participou como oradora num painel que explorou as "Casas do Futuro" e a crescente exigência do mercado imobiliário após a pandemia. Ao lado de Susete Lourenço, organizadora profissional, e Vasco Pinheiro, arquiteto, discutiu os desafios e as oportunidades que surgem quando se trata da adaptação dos espaços residenciais às novas necessidades dos consumidores. Afinal, mudar pode revelar muitas dores mas também concretizar muitos sonhos!
Quando projetamos as casas do futuro isso reflete um pouco aquilo que já é a tendência pós-pandemia. As casas do futuro serão espaços cada vez mais versáteis, multi-funcionais e adaptáveis às várias facetas que a vida atual (e futura) acarreta: lazer, trabalho, social, descanso, família.
A premissa é na verdade simples e factual para todos: com a pandemia o uso da casa mudou e hoje ela é um espaço não só de lazer, mas também de trabalho. Com isso, muito mais tempo em casa, muitos desafios na criação de “divisões” dentro da casa que facilitem o dia-a-dia e protejam a saúde mental dos seus habitantes. A crescente dificuldade em adquirir imóveis que correspondem às necessidades iniciais das famílias é outro desafio, que tem levado à criação de muitos espaços multi-funcionais.
Neste contexto, ficou claro que os profissionais de organização têm um papel essencial em ajudar a criar ambientes mais adequados e saudáveis nas suas casas. A definição de espaços distintos é fundamental não só para a funcionalidade do dia a dia, mas também para o bem-estar mental, mostrando que o apoio especializado pode fazer toda a diferença.
O painel focou muito as formas como as profissionais de organização podem adaptar-se ao futuro, apoiando quem enfrenta dificuldades em encontrar um imóvel que satisfaça plenamente as suas expectativas. Estas profissionais tornam-se uma mais-valia para quem se encontra num momento de transição, seja por motivos de mudança, seja por uma necessidade emocional de reestruturação dos seus espaços.
Foi até apresentado um caso real, um imóvel vendido há alguns meses na Rua de São Bento, onde o trabalho de organização antes da venda do imóvel ajudou o cliente em todo o processo de destralhar, vender e reorganizar a mudança de uma forma muito leve e fluida. “Claro que este serviço pode até levar um cliente a desistir de vender a sua casa por perceber que pode tornar a atual funcional para o que precisa! Mas para nós está tudo bem, vamos sempre defender o que for melhor para o cliente e respeitar essa decisão”, reforçou Paula Moreira.
Como serão as casas do futuro?
- 18 de outubro de 2024